terça-feira, 21 de setembro de 2010

CAVALO ALTÉR-REAL

nteligentes e dóceis essa raça foi desenvolvida em 1748, para servir a realeza em Portugal à raça de cavalos Alter-real tem origem na raça Andaluz. No Brasil, sua história começou quando D. JoãoVI trouxe sua coudelaria para a capitania de São Vicente no ano de 1808.

CARACTERÍSTICAS ATUAIS

O Alter-real de hoje é bastante parecido com sua raça original formada no início do século XVIII. Possui aparência harmoniosa e vistosa. Seu pescoço é curvado, musculoso, pequeno e alto. A cabeça é muito semelhante á da raça do cavalo Andaluz. A cauda apresenta pêlos fartos e o corpo é compacto e curto. São animais inteligentes, sensíveis e muito corajosos, além de possuir temperamento bastante dócil.As pelagens mais comuns são alazã, castanha, tordilha, moura e baia. HISTÓRIA Dados históricos revelam que a primeira coudelaria apresentava 300 éguas Andaluzas de fino porte e garanhões Árabes que foram levados do famoso centro de criação de cavalos, na região de Jerez de La Frontera, na Espanha, para Portugal.
Com o objetivo de providenciar cavalos para os estábulos reais de Lisboa, a raça Alter-real foi desenvolvida em 1748 pela Casa de Braganza, em Vila do Portel. Animais de excelentes aptidões para a equitação e carruagem, foram transferidos depois de oito anos para a cidade de Alter, bastante conhecida por possuir terra rica em mineral e alto índice de nutrientes em seus pastos. A raça ficou conhecida devido às apresentações promovidas em Lisboa.
Entretanto o pior estava por acontecer. No início do século XIX vários cavalos se perderam ou foram roubados depois de ocorrer um saque no haras, planejado pelas tropas napoleônicas do general Junot. No ano de 1834 houve o fechamento dos estábulos reais em razão de outros desastres ocorridos.
No fim do século XIX, numa tentativa de reorganização da raça Alter-real, houve a introdução de outras raças de sangue estrangeiro como inglês, normando, hanoverano e árabe. Entretanto, a tentativa fracassou e a raça quase foi exterminada, sendo salva apenas quando ocorreu a importação da raça de cavalo Andaluz. Em 1910, com a chegada da República, os arquivos dos estábulos foram completamente destruídos e a raça só teve continuidade devido à persistência da maior autoridade eqüestre de Portugal, o Dr. Ruy d'Andrade, que ficou com ma pequena criação da raça, surgindo a partir daí, dois garanhões. Somente no ano de 1932, o Ministério da Economia de Portugal decidiu reconstituir a criação da raça, melhorando-a e difundindo suas qualidades pelo mundo.

CAVALO PAINT HORSE

A raça já foi descartada por muitos criadores por ser pintada. Hoje em dia, essa mesma característica dá o nome ao Paint Horse, que já é o primeiro em preço e o terceiro em criatório nos Estados Unidos. No Brasil é um dos campeões de importação e o número de associados da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Paint (ABC Paint) cresce geometricamente. A projeção que a raça ganhou nos últimos cinco anos acompanha sua valorização no mercado de eqüinos. O principal fato de tamanho sucesso? O próprio cavalo.
Contar a origem do Paint Horse é obrigatoriamente passar pela história do Quarto - de - Milha. O Paint é derivado do QM, que também tem origem norte - americana. Ele é o resultado do cruzamento do Puro Sangue Inglês com o chamado Mustang Americano, que era o cavalo nativo e selvagem dos Estados Unidos. A colonização feita pela Inglaterra levou para o país os cavalos ingleses.
Os cavalos além da funcionalidade, também eramusados para a diversão naquela época. Nas corridas de 400 metros, o filho do cruzamento do cavalo inglês com o nativo americano era o melhor. Por isso ele ganhou o nome de quarto - de - milha. Com a musculatura do Mustang e o sangue do PSI, o QM ganhou os Estados Unidos, indo para o mercado e gerando os mais diversos cruzamentos. Por sua vez, acompanhando as regras do study book do PSI, o QM passou a descriminar o cavalo com machas, classificado como "Artigo 53". Essa regra desprezava animais que tivessem qualquer mancha branca acima de 5 centímetros quadrados no corpo, acima do joelho do animal ou entre o canto da orelha até o canto da boca. Eles então não podiam reproduzir e eram expurgados da raça.
Segundo estimativas da American Paint Horse Association, cerca de 20% dos cruzamentos de QM resultam em um cavalo pintado, o que significa aproximadamente, um universo de 300 mil animais Paints só nos Estados Unidos.

Aceitação

Demorou muito tempo, mas no início da década de 60, os norte - americanos notaram que tinham em mãos um cavalo extremamente versátil, dócil e, com a vantagem da pelagem. Ou seja, em outras palavras, um quarto - de - milha exótico. Em 1962, foi fundada a American Paint Horse Association, que reúne aproximadamente 48 mil criadores. Nestes 38 anos de fundação, a APHA desenvolveu um sistema moderno de seleção genética que permitiu um rápido desenvolvimento da raça e, o que é melhor, com um alto grau de refinamento.
Assim como nos Estados Unidos, a aceitação no Brasil não foi fácil. Quando os primeiros Paints desembarcaram no País, há mais ou menos 8 anos, eles eram encarados mais como um hobby, algo bonito para estar no haras do que como uma raça, que gera negócios, propriamente dita.
Os primeiros importadores estavam em Brasília, onde fundaram a Associação e outros poucos espalhados pelo País. Um deles era o atual Presidente da raça, Orlando Lamônica Júnior, que após uma visita a American Paint Horse, vislumbrou o mesmo sucesso do cavalo aqui no Brasil.
O grande problema era a distância, Brasília está afastada dos grandes centros criadores de eqüinos e não despertaria a atenção dos proprietários de outras raças no Paint Horse. A solução foi mudar a sede e reinaugura - la em Bauru, interior de São Paulo, em 1995.
Solucionado o problema do local, veio o principal desafio: "como tornar uma raça nacional e viável economicamente com apenas algumas dezenas de cavalos no País". A solução foi deixar que a própria raça mostrasse a sua força. Em outras palavras, divulgar o potencial do Paint Horse.
Para tanto, foi realizado em 1995, em Bauru, no mês de novembro, o I Campeonato Nacional de Conformação. A pista mostrava a realidade da raça, apenas 12 cavalos e muita qualidade. A partir de então, a Associação passou a participar de exposições e feiras em diversas partes do País. Promoveu, também dois rodeios em 1996, visando popularizar o nome "Paint Horse".
Com essa movimentação, os criadores de outras raças passaram a perder o preconceito contra a raça. Muitos achavam a penas o cavalo bonito, mas com pouca ou nenhuma função. Com a exploração das qualidades do Paint, o crescimento foi geométrico.
Essas qualidades são a combinação única de versatilidade, onde se destaca em quase todas as provas funcionais existentes; docilidade, característica fundamental para esportes como cavalgada e hobby familiar e, o seu principal diferencial: a pelagem exótica. A cor do pêlo e o padrão fazem do Paint Horse um cavalo único, valorizando qualquer haras. Cada Paint tem uma combinação particular de branco em qualquer outra cor dos eqüinos. As manchas podem ser de qualquer forma ou tamanho e podem ser localizadas virtualmente em qualquer lugar do corpo do animal. Essas características, funcionais e de beleza, é que estão fazendo do cavalo pintado um investimento seguro e certo no mercado.
Uma das provas do crescimento e aceitação do Paint Horse estão nos resultados de coberturas. Em 1995 aconteceram 350 comunicações de coberturas, em 1996 cerca de 890; em 1997, 1320 coberturas; em 1998 um salto para 2.100 comunicações, em 1999 2.357. Em 2000, por sua vez, o total foi de 2.987 coberturas. Isso projeta pra os próximos anos um plantel de aproximadamente 7000 animais.
Não só as comunicações servem de análise. Outro importante dado são as constantes importações que estão sendo realizadas. Os criadores brasileiros de Paint Horse compreenderam, desde cedo, que mais importante que a quantidade é a qualidade. Por isso, no Brasil estão as principais linhagens de Paint e QM em várias modalidades funcionais e de conformação. Aqui também estão campeões mundiais e cavalos altamente premiados no exterior.
O fechamento do Registro que começou progressivamente em 1996 e foi até este ano, também foi fundamental para a raça. Assim, o criador que vai iniciar o plantel já tem em mente que compensa Ter animais puros e selecionados.
Com o número reduzido de animais no País, o Paint Horse vem experimentando algo raro no mercado eqüino brasileiro. A procura é muito maior que a oferta. Nos primeiros leiloes, para se Ter uma idéia, eram poucos os potros e muitos animais importados. Hoje, houve uma inversão. Quem for procurar Paint em haras ou em leilões vai deparar somente com potros. Isto porque, os compradores só aguardam o desmame para adquirir o seu cavalo. Isto, sem dúvida, mostra que a confiança no sucesso da raça é muito grande.

O CAVALO AMERICANO PAINT - UM TESOURO AMERICANO

A HISTÓRIA DA RAÇA

Cavalo Paint Horse
Os cavalos Paint são um sotaque colorida adicionado à natureza e um companheiro da humanidade por tempos imemoriais. Representações primitivas arranhadas cuidadosamente nas paredes das cavernas pré-históricas pêlos homens primitivos provam esse fascínio do homem pelo cavalo colorido. O cavalo com manchas tem sido sempre representado nos trabalhos artísticos desde então. Podemos notar essa admiração em mosaicos, pinturas nas paredes, cerâmica e jóias decoradas com a semelhança do cavalo Paint evidenciam a popularidade desses animais entre cavaleiros de todos os tempos.
Tesouros e artefatos encontrados em tumbas no Egito no quarto século antes de Cristo incluem representações do Cavalo Paint. A história pictorial e verbal das tribos errantes do deserto Gobi contem referências extensivas dos cavalos malhados. Estas foram tribos que forneciam guerreiros temerosos a Genghis Kahn que conquistaram a Ásia e quase dominaram a Europa também. Estátuas antigas desenterradas de montes funerários na China e em locais de cidades da Índia demonstram que os cavaleiros da Antigüidade conheciam e respeitavam os cavalos Paint.
Na Europa, as grandes pinturas dos séculos 16, 17 e 18 mostram os cavalos Paint. Esses animais coloridos eram muito conhecidos e desempenhavam suas funções em situações de guerra bem como aquelas de paz também, no desenvolvimento da civilização ocidental. Os cavaleiros espanhóis neste período, aprenderam suas habilidades dos invasores mouros e tornaram-se excelentes cavaleiros.
Os cavalos domesticados chegaram ao continente americano com os conquistadores espanhóis. Cortez trouxe 16 cavalos bélicos para Vera Cruz, no México em 1519. Estes cavalos treinados para a guerra foram indispensáveis para a conquista do México. Os documentos da época indicam que pelo menos um deles era Paint.
As fazendas da Espanha colonial se desenvolveram rapidamente no inicio do século 16, e cavalos eram animais comum em todas elas. Freqüentemente esses cavalos eram roubados por índios . Mais tarde esses cavalos escapavam e se desenvolviam em liberdade formando núcleos de cavalos selvagem ou mustangs que se espalharam pelas imensas planícies e forneciam aos índios tropas selvagens de onde eles podiam tirar os cavalos que precisavam. No inicio do século dezenove havia milhares de cavalos selvagem no oeste americano. Proeminentemente entre esses cavalos livres, de acordo com observações de viajantes do período, estavam os Paints.
Os cavalos mudaram o modo de vida dos índios das planícies, transformando-os de agricultores e dependentes de plantas a guerreiros nômades e guerreiros que a história recorda com tanto romantismo. Os comanches foram considerados pêlos historiadores daquela era como os melhores cavaleiros das planícies, sempre escolhendo os PAINTS como suas principais montarias por causa de as pintura de guerra natural. Pinturas de Paints foram encontradas em peles de búfalo e vestimentas usados pêlos comanches demonstrando sua afeição pelo cavalo Paint. Também o cowboy americano demonstrou forte preferência pêlos cavalos Paint. Quando as grandes boiadas eram levadas através das estradas poeirentas do Texas em direção ao Kansas e Missouri, freqüentemente os cowboys montavam os cavalos Paint. Cantavam canções ao gado sobre a sua montaria favorita. "Adeus meu velho Paint eu estou partindo," e " Vou cavalgar meu velho Paint, e tocar o velho touro Dan," essas foram canções populares com os cowboys daquele tempo. Os artistas da época reproduziram cowboys e índios cavalgando os cavalos Paint.

Quais são os padrões de coloração?

Se você estiver para registrar um cavalo, haverá a necessidade de estabelecer o padrão de cores do cavalo. Embora haja muitas palavras americanas para descrever os padrões de contraste do Paint Horse, a ABC Paint usa três termos para descrever os diversos padrões: OVERO, TOBIANO, ou TOVERO. Estes padrões são diferenciados pela localização do branco no cavalo, e não pela cor do pêlo. No Brasil, os animais que não tenham manchas são chamados de sólidos. Para descrever um cavalo Paint usamos a terminologia: Alazão (cor do pêlo), Overo ou Tobiano ou Tovero. Existem muitas variações e exceções nesses padrões, mas como uma regra geral, as seguintes definições indicam as variações de padrões nos Cavalos Paint.
OVERO - Geralmente o branco não ultrapassa as costas do cavalo entre a cernelha e a cauda: pelo menos, uma pata ou todas as patas são escuras: o branco é irregular e um tanto espalhado; as marcas da cabeça são distintas, em forma de frente aberta, arregaçada ou branco em forma de osso. Um cavalo overo pode ser predominantemente branco ou preto, e a cauda geralmente é de uma só cor.
Cavalo Paint Horse

TOBIANO

A cor escura geralmente cobre um ou ambos os flancos, e a cor branca vai passar o lombo entre a cernelha e a cauda. Geralmente todas as quatros patas são brancas, pelo menos abaixo do curvilhão ou joelhos: as manchas são irregulares e distintas tais como formas ovais ou padrões redondos que se estendem para baixo do pescoço e peito, dando a aparência de um escudo. As marcas da cabeça são como aquelas de cavalos de cores sólidas, ou como uma mancha, uma faixa, estrela ou um retalho. Um tobiano pode ser predominantemente escuro ou branco. A cauda, geralmente contém duas cores.

TOVERO

Estes cavalos combinam as características de ambos os overos e tobianos.
O efeito visual das cores na Conformação
O desafio do juiz na conformação do Paint Horse é a aparência do padrão de cor inferior e a conformação física. O contorno, a extensão e posição das manchas claras e escuras que podem criar ilusões ópticas. Algumas destas ilusões ópticas são convincentes, de tal forma que a conformação de um Paint pode aparentar ser muito diferente do que atual é.
O efeito visual do padrão de cores sob a conformação pode ser positiva ou negativa. Por exemplo uma redução do branco atrás do pescoço de um animal alazão tostado pode criar a ilusão de que o pescoço é mais curto do que na realidade parece. Para classificar uma classe de Paint Horse baseado na conformação, um juiz deve ser capaz de se concentrar na musculatura e estrutura óssea do cavalo e ignorar o padrão de cor.
Para auxiliar o treinamento de juizes e outros interessados na conformação do Paint Horse, a APHA tem comissionado o seguimento do desenho para ilustrar algumas destas ilusões. Guarde em sua mente que estes desenhos são unicamente dimensional, só que algumas das distorções não são adequadamente pintadas. Também, guarde em sua mente que a ilusão pode ser criada pelas áreas brancas ou escuras do padrão.

Pernas

Cavalo Paint Horse
Ilusões ópticas criadas por cores contrastantes nas pernas são particularmente difíceis de pintar sobre um desenho unicamente dimensional; estas distorções podem ser mais variadas. Os cavalos que tem as pernas brancas, normalmente aparentam ter as pernas tortas, quando são estruturalmente corretas. Particularmente ilusões devastadoras são criadas quando o escuro e branco vem juntos causando ângulos estranhos nas pernas. Se um Paint Horse tem o branco e escuro encontrando nas pernas, e aparenta ser cow-hocked - olhe a cor do outro lado para ver a conformação correta.

Espessura do Pescoço

Cavalo Paint Horse
Longo, fino, linhas rendilhadas de branco distorcerão a turvação do pescoço. Longo, fino, linhas rendilhadas criará a ilusão de um pescoço em boa posição. Uma larga obstrução do branco criará a ilusão de um pescoço grosso e largo.

Estatura

Cavalo Paint Horse
O contraste do escuro e branco pode criar uma ilusão mais impressiva da estatura. Cavalos de cores escuras com marcas elevadas nas pernas, normalmente aparentam ser mais curtas do que um cavalo de mesma extensão com um padrão na vertical.

Definho e anca

Cavalo Paint Horse
O contraste entre a cor branco e escuro podem também criar ailusão de peso insatisfatório. A maior parte do branco ou escuro no local errado pode fazer o tamanho dos definhos ou a extensão da anca aparece curta ou longa do que elas realmente são.

Barriga

Cavalo Paint Horse
Ilusões criadas pelo relacionamento entre o escuro e branco podem distorcer a extensão do dorso ou dotraço do cavalo. Oscontrastesdas cores na barriga podem distorcer a aparência da circunferência do peito bem como a barriga.

Anca, Joelho e (Gaskin)

Cavalo Paint Horse
Ilusões criadas pelo escuro e branco podem também achatar a anca do cavalo, diminuir a largura do joelho e fazer o gaskin parecer mais largo do que é.

Olhos

Cavalo Paint Horse
A cor dos olhos de um cavalo Paint e sua pele cercante podem realçar ou diminuir a simpatia visual do animal.

Cabeça e Traquéia

Cavalo Paint Horse
O padrão de cores da cabeça e traquéia de um cavalo Paint pode criar ilusões interessantes. O contraste entre o branco e escuro na cabeça podem aparentar uma fronte larga, focinho inclinado, orelhas estendidas, a garganta grossa, ou narinas dilatadas. As marcas faciais podem aparentar que o animal tem um temperamento dócil.

Angulo do ombro

Cavalo Paint Horse
O padrão de cores do ombro pode aparentar um bom ombro, de aparência fraco o ombro correto aparenta ser fraco. As cores nesta área distorcem a percepção de estar inclinado - fazendo com que o pescoço aparente ter uma inclinação correta onde ele está em um aposição certa ou aparentar estar reto quando a inclinação é correta.

Comprimento do Pescoço

Cavalo Paint Horse
O branco no pescoço é as vezes triangular. Esta ilusão cria uma distorção no comprimento. Quando a base do triângulo está rumo ao ombro, o pescoço aparenta ser mais longo. Quando a base do triângulo esta rumo a cabeça, particularmente quando os lados do triângulo são iguais, o pescoço aparenta ser curto.

Padrões da raça

Cavalo Paint Horse
Paint é uma raça relativamente nova no País, originária dos Estados Unidos. Naquele país o Paint já ocupa a primeira colocação no ranking de comercialização. O motivo é um só: reúne a beleza de ser um cavalo de pêlos exóticos com a versatilidade necessária para o trabalho, lazer, ou esporte.
Na América do Norte, existem hoje cerca de 300 mil animais registrados na American Paint Horse Association, e aproximadamente 48 mil criadores, e 50 mil em outros, inclusive o Brasil.
Com 38 anos de fundação a American Paint Horse Association, desenvolveu um sistema moderno de seleção genética que permitiu um rápido desenvolvimento da raça, e, o que é melhor, com um alto grau de refinamento.
Hoje ocupa a terceira colocação das melhores raças americanas, ou seja, só perde para o Puro Sangue Inglês e o Paint Horse. O plantel americano conta com reprodutores de primeira qualidade, das principais linhagens Paint Horse. A preocupação com as modalidades de performance e com as classes amadoras, garante a manutenção do interesse pelo animal, abrindo mercado e estimulando seu crescimento.
Apesar de pouco tempo de introdução no Brasil, os cavalos Paint estão demonstrando uma fácil adaptação às modalidades esportivas desenvolvidas no País. A beleza da pelagem e a característica dócil são os principais atrativos para os criadores.
A cor do pêlo e o padrão fazem do Paint Horse um cavalo único, valorizando qualquer haras. Cada Paint Horse tem uma combinação particular de branco e qualquer outra cor dos eqüinos. As manchas podem ser de qualquer forma ou tamanho e podem ser localizadas virtualmente em qualquer lugar do corpo do animal. Embora os Paints tenham uma variação de cores com manchas diferentes, existem somente três especificações do padrão do pêlo. Estas cores, manchas e padrões, combinadas com a origem da linhagem, habilidade atlética e disposição agradável, fazem do Paint Horse um investimento com qualidade, ou seja, um cavalo para todos os tipos de situações.
Antes de você começar o processo de registro, você deverá saber se o seu cavalo pode ser registrado na ABC Paint. Enquanto uma pelagem colorida é essencial para identificar a raça, o Paint Horse tem linha sangüínea muito restrita e uma conformação de corpo distinta. Para poder ser candidato a registro, o garanhão e a égua devem ter sido registrados na ABQM ou na Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo de Corrida (PSI). Para poder ter o Registro Regular, o cavalo precisa também exibir um mínimo de pêlo branco sobre a sua pele sem pigmentação.
Fonte: projetosweb.travelnet.com.br
CAVALO PAINT HORSE
ALTURA - média de 1,50m. Porte - Médio Andamento - Trote Aptidões - Um dos cavalos mais versáteis. Ultilizado nas corridas planas, salto, prova de rédeas, tambores, etc.
APTIDÕES - Um dos cavalos mais versáteis. Utilizado nas corridas planas, salto, prova de rédeas, tambores, etc.
INFLUÊNCIA: Espanhol. Atributos físicos, bem como os diversos tipos de coloração.
ORIGEM: Século XVI. Descende dos cavalos espanhóis trazidos para a América no século XVI. Até os séculos XVIII e XIX, uma linhagem de cavalos mosqueados, derivados de sangue espanhol, ainda existia na Europa. O nome "pinto"vem do espanhol "pintado", que se tornou, para os cowboys americanos, "paint". Cavalos com mais de uma cor ou mosqueados eram também chamados de "calicos".
TEMPERAMENTO: Inteligente e disposto.
PELAGEM: São dois os tipos de coloração: overo e tobiano. Overo E a pelagem com a cor básica acompanhada de grandes manchas brancas oirregulares: tobiano é a pelagem de fundo branca, com grandes irregulares de cor.
CARACTERÍSTICA: É difícil dar ao Paint Horse status de raça no sentido tradicional da palavra, devido à falta de consistência no tipo e no tamanho.

HISTÓRIA DA RAÇA

Em 1519 o explorador espanhol Hernando Cortes velejou ao continente Norte Americano para achar a fama e fortuna. Junto com a companhia, ele trouxe cavalos para ajudar seus homens a viajar por um mundo novo à procura de riquezas. De acordo com o historiador espanhol Diaz del Castillo que viajou com a expedição, um dos 16 cavalos de guerra que levaram Cortes e seus homens era um cavalo marrom-avermelhado e branco com manchas em sua barriga. Esses cavalos cruzaram com os cavalos nativos americanos "os Mustangs" e criou-se, o que hoje é chamado, "Paint Horse".
No início de 1800, as planícies ocidentais foram povoadas generosamente por rebanhos de cavalos selvagens, e nesses rebanhos incluíam o cavalo manchado. Por causa da cor e desempenho, os cavalos manchados se tornaram favoritos dos índios Americanos. A evidência deste favoritismo é exibida por desenhos de cavalos manchados achados nas pinturas de búfalos que servem como registros para o Comanches.
Ao longo de 1800 até 1900, estes cavalos manchados foram chamados por uma variedade de nomes: pinto, paint, skewbald, piebald. Em 1950, o primeiro grupo dedicado a preservação do cavalo manchado foi organizada e criou-se em 1962 a "The Pinto Horse Association". Um segundo grupo de entusiastas de cavalo manchados organizou uma Associação, mas este grupo foi dedicado registrar reprodutores com sangue de points, quarter horses e thoroughbreds, criando-se "American Paint Stock Horse Association (APSHA)."

CAVALO QUARTO DE MILHA


Nome em inglês: Quarter Horse
Origem: Séculos XVIII - XIX - Estados Unidos
Temperamento: Linfático (warnblood)
Pelagem: As básicas.
Uso: Sela, lida, corridas e hipismo rural
Influências: Produto de cruza do Mustang com o PSI, descende do Andaluz também, ou seja, possui sangue Berbere e Árabe em todas as suas origens.
Altura: entre 1,50 e 1,60 m
O quarto de milha é o primeiro de todos os cavalos americanos de raça, é tido como "o mais popular do mundo". Mais de três milhões estão registrados na American Quarter Horse Association, fundada em Fort Worth em 1941.
Usualmente é harmoniosoamente troncudo, emsmo quando especializado em corridas. A cabeçaé ampla com orelhas pequenas e focinho estreito, após ganachas bastante largas. Não é recomendável que tenha a cernelha proeminente. Sua grande característica é a potência dos quartos traseiros, como glúteos fortemente desenvolvidos sobre a garupa. Esta raça foi desenvolvida pelos norte-americanos para a lida nos tempos da colonização e que se tornou excelente carreirista para distâncias curtas além da inteligência e destreza para provas funcionais.
A origem do seu nome - Quarto de Milha - vem do fato dos vaqueiros, no término do seu trabalho, iam divertir-se sempre nas pequenas cidades e organizavam corridas de cavalo pelas ruas principais, que, naquele tempo, tinham em média dois quarteirões, isto é, uns 400 m de comprimento... Na realidade, a musculatura do animal é própria para uma violenta explosão de velocidade, mas por pouca duração,sendo adequada ou para as corridas curtas ou para a agilidade e equilíbrio demonstrados em provas de balizas e tambores.
A raça Quarto de Milha foi a primeira a ser desenvolvida na América, por volta do ano de 1600. Os primeiros animais que a originaram foram trazidos da Arábia e Turquia à América do Norte pelos exploradores e comerciantes espanhóis. Os garanhões escolhidos eram cruzados com éguas que vieram da Inglaterra, em 1611. O cruzamento produziu cavalos compactos, com músculos fortes, podendo correr distâncias curtas mais rapidamente do que nenhuma outra raça. Com a lida no campo, na desbravação do Oeste Norte-americano, o cavalo foi se especializando no trabalho com o gado, puxando carroças, levando crianças à escola. Nos finais de semana, os colonizadores divertiam-se, promovendo corridas nas ruas das vilas e pelas estradas dos campos, perto das plantações, com distâncias de um quarto de milha (402 metros), originando o nome do cavalo.
Com o passar do tempo, essa mania virou parte integrante na vida dos criadores. Preocupados com a preservação da raça, registros e dados dos cavalos, um grupo de criadores norte-americanos e da República Mexicana resolveram fundar, em 15 de março de 1940, a American Quarter Horse Association (AQHA), em College Station, Texas.
No ano seguinte, foi registrado o primeiro eqüino pela associação norte-americana: Wimpy (Solis x Panda), nascido na King Ranch (Kingsville, Texas) em 1937, morrendo em agosto de 1959

A Origem da Raça

Wimpy, precursor da raça
No ano de 1946, a AQHA se transferiu para Amarillo, Texas, onde se encontra até hoje, tornando-se a maior associação de criadores do mundo, com cerca de 305 mil sócios e mais de 2,96 milhões de cavalos registrados

Quarto de Milha no Brasil

Tudo começou em 1955, quando a Swift-King Ranch (SKR) importou seis animais dos Estados Unidos para o Brasil. Entre eles, veio Saltilo Jr, com a finalidade de melhorar os animais das fazendas que a empresa possuía no Estado de São Paulo. Posteriormente, a SKR importou mais seis animais, com a mesma finalidade, sempre de sua matriz norte-americana, a famosa King Ranch, no Texas, a maior fazenda dos EUA.
À medida que vários pecuaristas, banqueiros e homens de negócios tiveram a oportunidade de conhecer os animais Quarto de Milha, começaram a pressionar a SKR para que lhes vendessem alguns exemplares. A companhia atendeu a poucos criadores, vendendo um número reduzido de potros. Entre os primeiros compradores, estavam Washington Junqueira Franco, Carlos Eduardo Quartim Barbosa, José Oswaldo Junqueira e Francisco Carlos Furquim Correia, de Araçatuba (SP), o grande divulgador inicial da raça.
A pressão dos interessados aumentou muito junto à SKR. Até que, em maio de 1968,em Presidente Prudente, a Companhia realizou seu primeiro leilão, levando a remate, sob o martelo de Trajano Silva, quatro potros puros e sete mestiços. Os puros leiloados foram: Clarim Brasil, Barravento, Comandante Brasil e Cacareco Brasil, adquiridos respectivamente por Francisco C. Furquim Correia, José Macário Perez Pria, Roberto Reichert e Heraldo Pessoa. O remate foi um sucesso e o marco inicial da disseminação da raça no Brasil.
Em 15 de agosto de 1969, foi fundada a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), no Parque da Água Branca, em São Paulo, mas a sede foi transferida para Bauru, no escritório de Heraldo Pessoa, sendo o primeiro presidente José Eugenio Resende Barbosa.
O primeiro animal registrado na ABQM foi Caracolito, nascido em 10 de março de 1957, no Texas (EUA), filho de Caracol, por Wimpy. Importado pela Swift King Ranch, serviu 9 éguas na temporada e 139 em toda a sua vida reprodutiva, gerando produtos puros e mestiços, morrendo em 17 de setembro de 1974.

CAVALO CLYDESDALE


Originário da Escócia, foi criado para o trabalho no campo. Sua altura é de 1,67m.
Tem a característica de ter a cor alazão e branco, além de ser um animal de andadura acelerada, e de uma admirável solidez dos cascos, para a tração pesada urbana.

Cavalo Clydesdale
Uma das maneiras de se distinguir este cavalo de tração dos demais está na pelagem: o Clydesdale possui manchas brancas pelo corpo, sobretudo na cara e nos membros inferiores.
Em movimento, sua ação é larga e compassada: quem observar por trás verá a sola das patas, bem elevadas em ação. As características gerais são comuns aos animais de tiro: pescoço forte e arqueado, cernelha alta, conjunto dorso/anca curto, espádua quase vertical e membros anteriores diretamente sob os ombros. Os ossos são largos e poderosos, a musculatura compacta e potente.
Cavalo Clydesdale

Carga Genética

Basicamente, o Clydesdale é o produto do sangue Berbere de linhagens distantes e separadas entre si por séculos. Os escoceses cruzaram seus cavalos autóctones, descendentes do Berberes pré históricos, com animais nórdicos, sobretudo pela importação de garanhões da região continental de Flandes.
Cavalo Clydesdale

Histórico

Com a abertura de estradas que permitiam a circulação de veículos de tração, os escoceses do condado de Lanarkshire, que é banhado pelo rio Clydesdale, resolveram desenvolver uma raça de tiro para escoar a produção de carvão de suas minas ali localizadas.
Logo os agricultores também aderiram à nova raça, que recebeu o nome de rio. Com o passar do tempo, o cavalo ultrapassou as fronteiras da Escócia, sendo introduzido no Reino Unido, a partir do século 18.
Cavalo Clydesdale
Função: Apenas a tração.
Altura: Em média 1,62m.
Pelagem: Predominantemente castanha, com as citadas manchas brancas; quando o alazã é tostado, também com as manchas. Finalmente, pode ser ruão com manchas.

domingo, 19 de setembro de 2010

CAVALO Mustang

O Mustang vem de origem Europeia: Os cavalos Mustang descendem dos cavalos Espanhóis levados à América pelos conquistadores. Esta é a última espécie de cavalos selvagens do continente Americano. Por isso, estes cavalos estão protegidos pela lei de estado. Maltratar ou matar um Mustang constitui uma infracção federal nos EUA.
Os índios que viviam nos continente Americano antes da chegada dos Europeus, não conheciam o cavalo e primeiro ainda tiveram medo deles, mas depois compreenderam que eles podiam ser um elemento decisivo, para caçar ou para a guerra.
Os Mustang vivem em manadas de catorze, por vezes mais. Cada manada consiste em éguas e potros, assim como jovens machos com menos de dois anos. Apenas um cavalo dirige o grupo. Este é o que manda.
Ele fica sempre de vigia, para que não haja predadores que ataquem os potros (coiotes, pumas, etc), protegendo assim a manada. Esta é uma forma de segurança eficaz, com que faz com que ele mantenha sempre o domínio.
O Mustang é pequeno e vigoroso. De pescoço curto e cabeça também pequena, o Mustang tem os olhos bastante expressivos. Os seus membros são rijos. Mede entre 135cm e 155cm.
Cavalo rápido e forte, o Mustang é capaz de sobreviver em regiões áridas e montanhosas, onde se alimenta apenas com plantas com textura áspera. É um animal que bebe pouco e que se dá bem com tempos quentes e secos como muito frio.
O nome Mustang vem de uma antiga palavra espanhola que significava “sem dono” ou “vagabundo”.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

CAVALO ARDENÊS

Identificação

Cavalo de tração, compacto e musculoso, com membros desproporcionadamente curtos e de ossatura extremamente larga abaixo dos joelhos e dos curvilhões . A cabeça é uniformemente grande e levemente convexa. A potência do pescoço e dos músculos, tanto da paleta quanto da garupa e nádegas, faz parecer que não há dorso ou anca entre o peito e os quartos posteriores. As patas são grandes e peludas.

Carga Genética

Trata-se de uma raça autóctone da França e da Bélgica, uma linhagem que evoluiu no Norte da Europa a partir da milenar migração do Berbere, cuja rota se fez da Ásia Central para o Oeste, transformando-se num ramo do chamado Cavalo Nórdico.

Histórico

A raça possui sua aparência atual há mais de dois mil anos, ao que se sabe, sendo primordialmente da França e da Bélgica, embora o cavalo das Ardenas tenha sido levado, posteriormente, para a Suécia também.
Supostamente, trata-se de uma das linhagens autóctones das nações francas, mencionada por Júlio César em suas narrativas das guerras no que ele chamava de Gália. Na Suécia, a utilização da raça é recente e a potência dos animais sofre nas regiões escandinavas mais frias.
Cavalo Ardenês

Função

Até a era da mecanização, o Ardenês, assim como outros cavalos de tiro nórdicos, prestou inestimável contribuição à agricultura.
Nos dias atuais, contudo, seus serviços não estão de todo dispensados, sendo utilizados em regiões madeireiras de difícil acesso para veículos, mesmo para tratores.

Altura

Na França e na Bélgica, em torno de 1,53m e, na Suécia, pode atingir 1,60m, sendo, porém, menos compacto e musculoso.

Pelagem

Alazã e castanha, com casos de castanho- interpolado (ruão), ou seja, mescla de pêlos brancos, negros e vermelhos, ou de brancos e vermelhos, com crinas e membros negros.

CAVALO MORGAN

Histórico

O Morgan é um dos cavalos mais populares nos Estados Unidos constituindo uma raça bem definida, apesar da grande variação em tamanho. Originou-se na Nova Inglaterra, casualmente, do acasalamento não planejado, de um cavalo roubado ao Cel. Lancey, adquirido por um agricultor, Justin Morgan, de Connecticut. Nasceu um potro peludo que foi batizado com o nome do criador. Levado para Vermont, transformou-se num cavalo excepcional, como trotador, em diversos tipos de corrida, tiro leve, desfile, etc . vencendo qualquer animal nas competições. Mais importante foi que revelou-se um raçador excepcional . transmitindo suas qualidades aos descendentes em alto-grau.
Viveu 32 anos e deixou numerosos produtos.
A estatura atualmente varia de 147-162cm, preferindo-se os mais altos.
O peso acompanha a estatura - 360-550 kg.
As pelagens predominantes são o castanho, o zaino, o negro e o alazão, sendo freqüentes as particularidades brancas da cabeça e extremidade dos membros. As malhas acima do joelho ou do jarrete desqualificam o animal.
O Morgan moderno tende a ser mais esguio que seus antepassados e, com pescoço mais longo e menos musculado e possui maior inclinação das espáduas e quartelas. O dorso é bastante curto e potieroso 15 vértebras lombares) e a garupa muito musculada, horizontal ou inclinada . Aprumos e articulações excelentes.
Suas qualidades mais valiosas entretanto são as morais: beleza, mansidão, inteligência, coragem, nobreza, resistência e longevidade . Contribuiu para a formação de diversas raças de cavalo de sela americanas. No Oeste é utilizado pelos vaqueiros, e nos Estados Centrais para os mais variados propósitos: equitação, esporte, até serviços rurais.
Uma fazenda experimental, criada pelo coronel Baiell para a preservação da raça, pertence hoje ao Vermont Agricultural College.

Cavalo Morgan
O Morgan tem uma peculiaridade: a raça nasceu de um único reprodutor excepcionalmente prepotente, que se chamou, de início, Figure, mas ficou depois conhecido pelo nome do seu segundo dono, o professor Justin Morgan, que o recebeu em pagamento de uma dívida (1975). Cavalo de passeio e, cada vez mais, de competição, de sela e de tiro por igual, o Morgan foi, até a mecanização, o cavalo de remonta do exército americano. Uma estátua de Justin Morgan na Morgan Horse Farm da universidade de Vérmont, é um memorial permanente a um dos mais extradionários cavalos do mundo.

Criação

O garanhão que fundou a raça nasceu em 1789 ou 1793 em West Spingfield. Massachusetts e viveu em Randolph, no Vermont. Trabalhou duro puxando, arado, carregando madeira e limpando florestas para plantação. Tomou parte em inúmeras competições de velocidade e tracção e nunca foi vencido. Todos os Morgans descendem dele. Sua própria origem é ainda objecto de discussão. São três as teorias principais: seria filho de um Thoroughbred, Tru Briton; de um Frísio importado; ou de um Welsh Gob, o que não é impossível.

Características

O Morgan foi deliberadamente condicionado para exibir uma andadura elevada, pomposa. Mas se os cascos são aparados de modo normal, o cavalo se move livremente no quadro das andaduras tradicionais sem levantar indevidamente os jarretes. A raça é resistente, tem grande exuberância e vigor excepcional. Mais refinado na aparência que o arquétipo antigo, mas parrudo também, o Morgan moderno é fogoso, mas inteligente e fácil de adestrar.
Influências: Árabe: contribuição possível mas não documentada. Thoroughbred: O sangue thoroughbred pode ter tido papel significativo nos primeiros tempos.
Altura: Entre 1,47 e 1,57m.
Cores: Todas, excepto Tordilho
Usos: Sela, Tiro

Cavalo Arabe

Esse tem uma historia maravilhosa é O CAVALO MAIS QUE PERFEITO!

Numerosas opiniões, atribuem sua origem às raças Kochlani e Koclane ou Kailhan; e isto remonta há mais de 2.200 anos. Nesta época, impérios militares, Caldeus, Persas, Hititas e Assírios; em permanente tentativa de expansão entravam em freqüentes lutas com os beduínos. Com a decadência desses impérios militares, seus cavalos eram capturados pelos beduínos que já percebiam seu potencial, procedentes dos férteis campos de alfafa da Ásia central.
Assim, os cavalos de guerra se missigenaram com os selvagens árabes através dos séculos, formando as manadas dos beduínos, que imigravam constantemente em busca de alimento. Estes séculos de migração e muita liberdade, causaram a transformação pela necessidade de adaptação às privações e clima desértico, foi a forja das características básicas do Puro Sangue Árabe.
O aperfeiçoamento da raça ocorreu em férteis planaltos da península arábica, quando ali se desenvolveram por bom tempo.
A partir do século XIII sultões turcos que dominavam o Egito e grande parte de áreas cruciais de comércio entre o ocidente e oriente; e tendo contato com estas montarias formidáveis; incentivaram a sua importação para estabelecerem o sangue em seus centros de criação; e assim os cavalos árabes foram espalhando-se pelo mundo.
Dentre as criações da raça, que se ramificaram, são significativas, a Egípcia, a Polonesa, a Inglesa, a Russa e a Americana.
Na Polônia, a criação foi iniciada em 1.502, pelo príncipe Sangusco, que formou o Haras Slawuta, com animais trazidos diretamente das tribos beduínas. Em 1914, havia um plantel de mais de 450 animais, e por ocasião da 1ª guerra mundial, todo este patrimônio genético, foi perdido.
No período entre-guerras, retomou-se a criação, porém com a 2ª guerra mundial, todo o plantel foi novamente dizimado, restando poucos exemplares. A partir de então, a criação foi realizada a cargo de haras estatais, como ocorre até os dias de hoje, onde apresenta-se com um plantel de matrizes de excepcionais qualidades, fazendo da criação do cavalo árabe Polonês, um orgulho nacional.
Na Inglaterra, desde o ano de 1.200, cavalos orientais eram levados apenas para cruzamento com ;éguas britânicas e durante estes 3 séculos, formou-se e estabeleceu-se a raça Puro sangue Inglês.
Por volta de 1610, vieram mais éguas e garanhões das regiões do deserto, e em 1700, formou-se o 1º Stud de sangue oriental. Novas incursões à Arábia, foram feitas em busca de novos produtos que aperfeiçoassem o criatório Árabe inglês; e por assimilarem os costumes dos beduínos, decidiram não mais miscigená-los, e em 1881 fundaram o primeiro Stud do Sheikh Obeyd no Cairo, que posteriormente foi removido para Sussex, onde fundou-se o tradicional Crabbet Park.
Na Rússia, país de enormes batalhas, o conde Alexis Orloff, ganhou um plantel do sultão da Turquia e um haras de Puro Sangue Árabe em Chrenowje em 1788. Em 1889, um grande haras foi montado pelo príncipe Scherbatov e o conde Strogonoff. Em 1937 visitaram o Crabbet Park na Inglaterra e adquiriram 24 animais que se tornaram fundamentais na história da criação do cavalo Árabe na Rússia; somada também a uma importação durante a IIª guerra mundial, em 1939 da Polônia. Assim define-se que o impulso à criação moderna Russa do cavalo Árabe, ocorreu através da combinação de linhagens da Polônia e do Crabbet Park, na Inglaterra; e posteriormente, com a inclusão da linhagem Egípcia.
No Egito, durante o reinado de 1290 a 1340 do rei El Naser Moahmedibn Kalaoun, houve o estabelecimento de grandes haras. Ao morrer, os egípcios possuíam mais de 3000 animais da mais alta qualidade. Em 1815 Ibrahim Pasha, filho do rei Mohamed Ali, é enviado á arábia e volta ao Egito com um seleto lote de animais, objetivando a melhoria do plantel de seu pai. Em 1836, Abbas Pasha, neto de Mohamed Ali, torna-se o vice-rei do Egito e passa a comprar os mais belos e extraordinários cavalos do deserto e constrói o famoso haras Dar El Bayda. Assassinado em 1854, seu plantel foi vendido por seu filho, a Ali Pasha Sherif. No começo do século XX os cavalos Egípcios estavam quase em extinção, necessitando em 1908, a formação de um grupo para reorganizar as criações e em 1920, importaram do Crabbet Park, 20 cavalos, e em 1942, surge no Egito, o grande haras , Hamdan Stables.
O rei Farouk reergue a criação Egípcia, fundando o haras Kafr Farouk e a partir daí o cavalo Árabe egípcio passa a fazer sucesso no mundo. Nos EUA, a 1ª importação ocorreu em 1730, em 1849, o sultão da Turquia, presenteia o então presidente Grant com 2 reprodutores de alta qualidade. No final do século XIX outra importação foi apresentada na feira mundial de Chicago, e em 1903, já seduzidos pelo cavalo Puro sangue Árabe, novas importações sucederam-se constantemente. Devido ao alto poder aquisitivo, o empenho e a paixão pelo cavalo, pode-se dizer que os EUA possuem atualmente um dos melhores planteis da cavalo Árabe no mundo.
No Brasil, de 1930 a 1950, a raça foi introduzida no país, através de importações efetuadas do Uruguai, para incrementar a sua cavalaria, concentrada no Rio Grande do Sul. Após a fundação da Associação Brasileira da Raça (ABCCA), Aloysio Faria, deu impulso a criação nacional, com as primeira importações de grande porte e qualidade, e assim, em 1979, realizava-se o 1º leilão do cavalo Árabe no Brasil. De 1982 a 1984, as importações cresceram e a procura sempre maior que a produção , elevaram sobremaneira o preço de mercado do cavalo Árabe, tal, foi o sucesso da comercialização efetuada pelo criador Nagib Audi. Com o tempo, e os tropeços na nossa economia, e o aumento da produção, as importações foram reduzidas; os compradores tornaram-se mais exigentes em busca da qualidade, e os animais brasileiros passaram a fazer sucesso no exterior, principalmente nos EUA, para onde seguidas exportações vem sendo efetuadas, respaldadas pelos significativos sucessos que animais brasileiros vem alcançando nas exposições norte americanas; o que por si só, atesta a real qualidade do plantel nacional do cavalo Árabe.
O cavalo Árabe, por ser considerado quase uma sub-espécie de equino, e não uma raça, participou da formação de várias raças, entre elas, o Puro Sangue Inglês, Orloff, Cavalo de sela Francês, Álter, Trackener, Hanoveriano e o Quarter Horse, entre os mais conhecidos. Até hoje, é ainda utilizado, para melhorar raças, conferindo-lhes refinamento, resistência, inteligência e outras qualidades mais.
O cavalo Árabe, é capaz de resistir a prolongados períodos de trabalho, com o mínimo de cuidado e alimentação; qualidades estas que podem ser atestadas em competições de longo percurso nos Estados Unidos e Europa.
Cavalo Árabe
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Dentre as suas atividades, o cavalo Árabe, hoje é utilizado na Rússia, Polônia, EUA e Egito, Inglaterra e Argentina em corridas similares às realizadas para o Puro Sangue Inglês. Na Austrália, é utilizado nos trabalhos de lida com o gado, e no Brasil, participam também de provas de enduro, CCE, Hipismo Rural e clássico, torneio de rédeas e laço, vaquejadas e provas de baliza e tambor, além da sua iniciação também em corridas.
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CARACTERÍSTICAS GERAIS

Muitas das características do cavalo Árabe, resultam de sua adaptação ao deserto, e com certeza,de aspectos de sua conformação primitiva, que foram privilegiados , selecionados e desenvolvidos com grande sabedoria pelos beduínos. Isso foi realizado com tal maestria através dos conceitos e ensinamentos passados de geração para geração, durante milênios; que nenhum hipólogo ou compêndio sobre eqüinos, se recusa ou titubeia em afirmar de que o cavalo Puro Sangue Árabe é o mais perfeito animal e o verdadeiro protótipo do cavalo de sela.

1- MORFOLOGIA

OLHOS - os olhos do cavalo Árabe, são típicos de muitas espécies animais do deserto, grandes e salientes, são responsáveis por prover ao animal, uma excelente visão, a qual alertava os primitivos cavalos Árabes dos ataques de seus predadores.
Cavalo Árabe imagem 5

NARINAS

Estas se dilatam quando corre, ou está excitado, proporcionando grande captação de ar. Normalmente encontram-se semi cerradas, reduzindo a entrada de poeira durante a respiração, nos climas mais secos do deserto.

CARREGAMENTO DE CABEÇA

Naturalmente é mais alto que o de qualquer outra raça, especialmente, especialmente ao galope. Este alto carregamento facilita a entrada de ar através da abertura das flexíveis narinas e alongamento da traquéia. É comprovado que cavalos Árabes possuem maior número de células vermelhas que outras raças, o que pode indicar que utiliza o oxigênio mais eficientemente.

PELE

A pele negra, por debaixo dos pelos, é visível, devido a delicadeza ou ausência de pelos em torno dos olhos e focinho. Essa pele escura em torno dos olhos, reduz o reflexo da luz do sol e também protege contra eventuais queimaduras. A fina pele do cavalo Árabe proporciona uma rápida evaporação do suor, resfriando o cavalo mais rapidamente.

IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA

As veias que se tornam visíveis ao saltarem à flor da pele quando o cavalo Árabe enfrenta um grande esforço físico, em contato com o ar, resfriam rapidamente a circulação sangüínea, proporcionando maior conforto em longas caminhadas.

CRINA

Os pelos são normalmente longos e finos protegendo a cabeça e o pescoço da ação direta do sol; o longo topete na testa protege os olhos do reflexo do sol e da poeira.

FOCINHO

O pequeno e cônico focinho, deve ser creditado à sua herança do deserto. A escassez de alimentos o fez com os tempos, reduzir para o tamanho e formato atual. Enquanto seguiam suas longas jornadas, pastoreavam esporadicamente, comendo poucos chumaços de grama e ervas.

ESTRUTURA ÓSSEA

É fato que muitos cavalos Árabes, possuem apenas 5 vértebras lombares, diferentes das 6 comuns em outras raças. Essa vértebra a menos, explica o pequeno lombo e a resultante habilidade em carregar grandes pesos proporcionalmente ao seu tamanho. No entanto, modernas autoridades do cavalo Árabe, afirmam que não são todos os exemplares que possuem 5 vértebras.

CARREGAMENTO DE CAUDA

O alto e natural carregamento de cauda, é resultado da sua singular estrutura óssea, a primeira vértebra que se liga á parte interna da garupa, ;e levemente inclinada para cima, ao contrário de outras raças, que se inclina para baixo.
Cavalo Árebe imagem 6
Bey Shaffir WN do haras Piracuama - Caçapava SP

CABEÇA

Sua distinta beleza é uma das principais características do tipo da raça; seu clássico perfil é definido por duas nomenclaturas, cujas características são: jibbah- é a protuberância acima dos olhos; nem todos os cavalos Árabes adultos o possuem, mas ele é óbvio nos potros.
O Jibbah aumenta o tamanho da cavidade nasal, proporcionando maior capacidade respiratória. Afnas- é a chamada cabeça chanfrada, há uma depressão no osso frontal da cabeça, entre os olhos e focinho, ela representa uma curva côncava no perfil da cabeça.
Os chamados " olhos humanos" ou "branco dos olhos" no qual a esclerótica branca é visível em torno da íris, é um ponto polêmico na criação na criação do cavalo Árabe. Para os beduínos, segundo pesquisadores, não significava sinal de indocilidade ou mau temperamento e era uma característica desejada por eles. Muitos juizes e criadores atuais, no entanto penalizam cavalos que apresentam esta característica; a qual a título de ilustração, comparativa de raças, é desejável no registro do cavalo appaloosa, como veremos mais adiante ao abordarmos esta raça.
GARUPA- esta deve apresentar-se longa e relativamente horizontal.

2 - QUALIDADES DA RAÇA

RESISTÊNCIA

Serviam aos beduínos os quais eram nômades, portanto percorriam grandes distâncias, e até guerreavam em terreno que exigia muito da sua condição física ( força, rapidez e resistência).
Tarik Benziad, em 711, cruzou o mediterrâneo com sete mil cavaleiros, parte deles nas barcas de Julião, e parte nadando até Gebel Tarik(de onde origina-se Gibraltar), e ali, na batalha de "Guadalete" de 19 a 25 de Julho, derrotou trinta mil homens que Frederico lhe impôs.
Em 713 o Islã já havia passado os Pirineus, e segundo historiadores da época, nada poderia deter os infiéis, que cavalgavam "cavalos de fogo que não cansavam nunca"(Antologia de textos medievais-Espinosa). Bucéfalo, o cavalo Árabe de Alexandre Magno(já referido no informativo anterior), levou o conquistador desde Pella na Macedonia, até Indo , nas fronteiras do Afeganistão.
Napoleão, gostava de cavalos Árabes, e de preferência, tordilhos; seus mais célebres animais foram MARENGO e VIZIR. VIZIR era um cavalo Árabe presenteado ao imperador Napoleão, pelo Sultão do Egito em 1808; era tordilho de origem alazão, e sua crina permaneceu alazã, até a sua morte em 1826; sua altura era de apenas 1,35m, VIZIR, foi levado para o exílio na ilha de Santa Helena, pelo imperador, e após a morte deste, VIZIR retornou à França, ficando aos cuidados de um criador de Boulogne Sur Mer que já havia alojado VIZIR durante o exílio temporário de Napoleão na ilha de Elba. VIZIR, o pequeno cavalo de Napoleão, levou-o de Paris, via Varsóvia e Wilno, até Moscou em 1812, e na grande retirada, com 60 graus abaixo de zero, trouxe o imperador a salvo, sendo que no passo de Berezina, galopou durante 16 horas. Este cavalo Árabe, símbolo de resistência, ainda com 19 anos, marchava em Paris, uma média de 10 horas por dia. Ao morrer, o criador o qual o tinha a seus cuidados, mandou empalhar VIZIR que acabou sendo adquirido por um Inglês, tendo sido levado para a Inglaterra, para posteriormente ser devolvido à França, encontrando-se atualmente no museu do exército, em Paris. O esqueleto de MARENGO encontra-se no Museu Nacional do exército em Londres.
Em 1955, o general Trevis, comandante da cavalaria norte-americana, instituiu uma prova para testar a resistência das raças eqüinas. Esta prova realizada sem interrupção, consiste em uma corrida de 160km, iniciando-se em Taboa City (1.920m de altitude) e terminando em Auburn (150m de altitude). Com exceção dos anos de 1959 e 1960, todas as provas foram vencidas por cavalos Árabes ou seus mestiços(cruza), e em 1977, a recordista, foi uma égua Árabe de nome BLAZE, que apesar dos seus 15 anos de idade, fez os 160 km em 9 horas e 29 minutos. No Brasil, em 1979, em uma prova de resistência, em Campos do Jordão, participaram cavalos de várias raças, e a referida prova foi vencida por NEDJED, garanhão Árabe que percorreu o percurso de 56km no tempo de 50 minutos na ida e 55 minutos na volta(fonte: revista Hippus-artigo de Silveira Neto).

RUSTICIDADE

O deserto já não oferecia alimentação e água em abundância, havia uma seguida alternância de locais devido ao caráter nômade dos beduínos, a temperatura durante o dia é elevada e a noite, vertiginosamente baixa.

INTELIGÊNCIA

Em face das constantes guerras, os beduínos não tinham tempo disponível para seu treinamento mais longo, adequado; mas a sua capacidade de aprendizado superava estas deficiências de seus donos. Cita-se a lenda sobre a inteligência do cavalo Árabe; em que um Sheik que possuía aproximadamente 200 reprodutoras; resolveu fazer uma experiência para uma futura seleção de seu plantel.
Durante um certo período, condicionou todas as suas 200 reprodutoras a obedecerem o toque de trombetas como ordem de recolher diariamente como de costume. Após este perfeito condicionamento; deixou estas 200 reprodutoras presas durante 5 dias aproximadamente, sem tomar água; e no 6º dia, o Sheik ordenou que as reprodutoras fossem soltas para irem beber água no riacho existente nas proximidades do haras; quando todas as reprodutoras estavam na metade do caminho ,ordenou que tocassem as trombetas e somente 20 reprodutoras retornaram ao seu alojamento, como de costume.
Então, o Sheik descartou todas as outras matrizes e iniciou uma nova criação com estas 20 reprodutoras que obedeceram ao toque das trombetas.
Cavalo Árabe imagem

DOCILIDADE

Devido ao problema da alternância de temperatura do deserto, os beduínos protegiam suas montarias do frio e do vento; para tanto, destinavam uma parte de suas tendas, juntamente com suas esposas, filhos e ele próprio; para a proteção dos seus animais.
E na sequência, o Puro Sangue Inglês.